Material extra para o livro Maestria (Jordan Raynor)

Jordan Raynor

Jordan Raynor

Capa do livro maestria

11 out. de 2022

|

2 minutos de leitura

Imagine como a sua vida seria diferente se você apenas gastasse tempo no que você foi feito para fazer. É possível, mas a maioria das pessoas passa os seus dias em tarefas totalmente diferentes que lhes levam em inúmeras direções. São boas em muita coisa, mas excelentes em nada. A razão é que acreditamos que mais atividade e mais responsabilidades quer dizer maior efetividade. Pau para toda obra é melhor que o mestre no seu ofício, não? Não. Deus quer que você faça apenas o que ele lhe criou para fazer. No livro Maestria de Jordan Raynor, você vai descobrir como identificar a vocação de Deus para a sua vida. Por meio de princípios práticos e exemplos que vão de escritores renomados como C.S. Lewis a lendas da TV como Mister Rogers e compositores inigualáveis como Lin-Manuel Miranda, você entenderá como ter a maior excelência possível por meio do trabalho que Deus deu para você executar. Ao aprender como discernir o chamado de Deus, focar nele e negar as distrações, você poderá chegar ao que você foi feito para ter: maestria.


E o autor elaborou um material extra excelente para ajudar sua leitura. Acesse gratuitamente o caderno de anotações elaborado por ele por meio deste link.

Maestria

Jordan Raynor

Maestria

R$47,20

© The Pilgrim. Website: thepilgrim.com.br. Todos os direitos reservados.

Tradução: Guilherme Cordeiro.

O ponto de vista deste texto é de responsabilidade de seu(s) autor(es) e colaboradores direitos, não refletindo necessariamente a posição da Pilgrim ou de sua equipe de profissionais.


Jordan Raynor

Jordan Raynor

Jordan Raynor é um empreendedor e escritor best-seller. Ele também é presidente executivo da empresa Threshold 360 e foi cofundador da Citizinvestor.


Para aprofundar no tema

Produtos Relacionados


Continue lendo

Posts Relacionados

Esplanada dos Ministérios
Fé e Trabalho
Para você que não quer nem lembrar que as eleições se aproximam Só quero que chegue a Copa De todos os benefícios de ser criança, talvez o maior deles seja a vida simples e literal. Com 8 anos, lembro de uma aula da Escola Dominical intitulada “esse meu Brasil!”, cuja ideia era mostrar que fazemos parte de algo gigante – uma nação – que é administrada por diversas pessoas. As professoras expuseram um quadro com o nome de todos os ministérios do Poder Executivo e um deles me chamou a atenção: o Ministério da Fazenda. Era incrível. Diferente. O Brasil tinha um ministério que cuidava de sítios, chácaras e fazendas! Bom seria se a nossa forma simples de ver as coisas perdurasse. O problema é que a infância vai embora e a essência pecaminosa do homem se amplifica. Somos complexos, obcecados por frivolidades e encaramos a vida de modo banal – e a banalidade talvez seja a linguagem do nosso tempo. Tudo é tão frustrante, tão mesquinho... Essa realidade molda, sobretudo, a forma como perspectivamos a política. Nossa postura cidadã pendula entre a confiança e a incredulidade, entre o “as coisas vão melhorar se tal político for eleito” e o “eu já não confio em mais nada e não quero nem me envolver”. Quase sempre o sentimento de incredulidade predomina. E preferimos nos ocupar com outras pautas e esquecer da realidade política ao nosso redor. A pergunta, no entanto, só pode ser uma: o fato de a política se mostrar tão desanimadora e frustrante deveria nos deixar incrédulos e passivos? É o que parece (já que qualquer esforço se mostra vão). Mas não é o que o Evangelho nos ensina. Primeiro porque declara: Cristo é Senhor. Tal verdade não pode ser silenciada; os céus a proclamam, o firmamento a anuncia (Sl. 19:1). Se cremos nesse senhorio, cremos que todas as coisas estão debaixo de Sua administração. Ele estabelece governantes e os tira. Tem domínio sobre o reino dos homens (Dn. 4:17) e exerce Seu governo acima de qualquer autoridade. Se Cristo é Senhor, então tá tudo certo. Mas e a sociedade corrompida? A pobreza, o preço da gasolina, a injustiça? É o que dá sentido à missão do crente. É o que o motiva a ser operante e crer nos propósitos que transcendem a realidade política e social. A decadência que vemos não suprime o propósito de Deus para as autoridades civis – de serem instrumento para punir o mal e assegurar o bem (Rm. 13:1-6) -, mas nos conclama a ser luz em tempos sombrios a fim de impedir que a sociedade se autodestrua. Dessa forma, o cristão entende a política de forma diferente, porque o mal que coexiste em todas as coisas não o distancia, mas o convida ao envolvimento: a orar, votar e testemunhar acerca do bem comum que seu enredo cristão carrega. O problema é que alguns fogem de qualquer interação com a política. Oram e socorrem os doentes, os enlutados, os que perderam bens, mas se recusam a reconhecer que seu cristianismo também tem remédio para as enfermidades públicas. Além disso, o Evangelho nos traz a perspectiva de um quadro completo da realidade, de modo a evidenciar que as coisas não se reduzem a essa vida. Nossa cidadania não está adstrita a um local geográfico, mas é do céu. Nossa esperança não está na melhora da política ou da economia, mas na pessoa de Jesus Cristo. Assim, a realidade desanimadora não pode ser mais convincente que a narrativa que a explica. Deus tem seus propósitos para a política e devemos crer nisso. Do contrário, nossa visão será vazia de esperança, já que parcial e restrita – como alguém que acredita que o único sentido da palavra “fazenda” é “sítio”. As eleições se aproximam. Ore pelo Brasil. Creia que, para além de qualquer projeto de governo, o Senhor está executando o seu plano perfeito. Que Ele também soterre nossa incredulidade e nos fortaleça na missão de sermos bons cidadãos até que a eternidade rasgue o tempo e adentremos à nação perfeita.
Layla Fischer
Layla Fischer

Layla Fischer

4 min
Fé e Trabalho
Maestria Há um antigo ditado que diz o seguinte: “ele é como um pato: faz de tudo, mas não faz nada direito.” Esse ditado é utilizado para descrever uma pessoa que é boa em muitas tarefas, mas que não faz nenhuma delas com maestria. Não vejo nenhum problema muito grande em ser “como um pato”, ou seja, bom em muitas coisas. No entanto, como cristãos, vejo um grande problema em não alcançarmos a maestria em nenhuma de nossas atividades. Por que? Bom, porque a essência da vida cristã é glorificar a Deus (ou, nas palavras de John Piper, “refletir sua grandeza”) e amar o nosso próximo. Como podemos cumprir esse chamado em nossos trabalhos? Fazendo nossos trabalhos com maestria e sendo imitadores do caráter excelente de Deus (veja o que está escrito em Efésios 5:1). O oposto da maestria é a mediocridade e mediocridade não é nada além de falhar a representação de nosso Pai. O doutor Ander Ericsson, o mundialmente conhecido especialista nos especialistas, é famoso por descobrir que levamos cerca de 10.000 horas de prática constante para que possamos nos tornar mestres em algum ofício. Isto posto, fica bastante claro e pouco surpreendente o porque de sermos uma sociedade repleta de “patos”. Eu arriscaria dizer que a maior parte de nós sente que estamos fazendo pequenos progressos, mas em milhões de direções diferentes, tanto em nossas vidas pessoais quanto em nossas carreiras profissionais. Somos bons em muitas coisas diferentes, mas não somo excelentes, maestrais ou excepcionais em nada. Somos super atarefados, mega estressados e estamos constantemente esgotados, sempre gastando mais tempo do que deveríamos focando em minucias ao invés de alcançarmos a maestria no trabalho que Deus criou para nós. Portanto, como encontraremos o trabalho que seremos excepcionais para a glória de Deus e do nosso próximo? Qual é a solução ao problema de sermos "patos", mestres em nada? A solução é alcançar a maestria em um coisa! Em inglês, há uma frase que se parece com a ideia que trouxe no início desse devocional que provavelmente foi dita por Benjamin Franklin e ela diz o seguinte: “Jack of all trades, master of none” (sabe fazer muitas coisas, mas não é mestre em nada). Se essa frase é, de fato, de Benjamin Franklin, não importa. O fato é que, para que possamos glorificar a Deus da melhor forma possível e amar ao nosso próximo da mesma maneira, precisamos realizar nossos trabalhos com excelência. E não podemos dar o nosso melhor até que possamos discernir qual trabalho é esse que Deus separou para nós. Uma vez que encontramos esse trabalho, devemos focar em buscarmos a excelência.
Jordan Raynor
Jordan Raynor

Jordan Raynor

3 min
Ansiedade
O nascimento do sujeito do desempenho Recentemente finalizei a leitura do livro Sociedade do Cansaço, do autor sul-coreano Byung-Chul Han. Li, pois diversos amigos comentaram que possuía um conteúdo fantástico, mesmo em tão poucas páginas – 120 páginas, para ser mais exato. De fato, sinto que minha compreensão da sociedade atual e de seus ritmos foi enriquecida, passei a gostar ainda menos dela – brincadeira. Resumidamente, o livro diz que cada época tem algum tipo de doença característica. Por exemplo, houve a era das doenças bacteriológicas e virais; agora, segundo o autor, o mundo é marcado pelas doenças neuronais, tais como Burnout e depressão e, como aponta Han, são causadas pelo excesso de positividade. A pós-modernidade não possui mais a negatividade daquilo que é o outro, algo estranho. A globalização (não uso essa palavra desde o ensino médio) acabou por deixar o mundo homogêneo. Em muitos casos, ainda há o estranho, mas na forma de um produto de consumo exótico. Não há mais aquela reação imunológica da dialética da negatividade, onde devíamos negar o estranho para sobreviver. Somos uma sociedade que não conhece barreiras. O engraçado de tudo isso é que eu lembro de brincar com o meu antigo professor de geografia, o Jefinho, dizendo que a globalização era como o slogan daquela operadora de celular: viver sem fronteiras. Como sou engenheiro, preciso usar meu linguajar próprio, porque gastei o meu vocabulário de palavras complicadas no parágrafo anterior. Sofremos de um feedback positivo, nossos pólos foram alocados no semi-plano positivo no plano complexo (se não entendeu, então você precisa estudar a teoria de controle clássico). Viver dessa forma, onde somos, todos os dias, impulsionados para frente sem nunca parar, buscando sempre “a melhor versão de nós mesmos”, nos levará a uma crise de depressão justamente da descoberta de nossos limites ou, pior ainda, na descoberta de nossos erros. Byung-Chul Han comenta também que computadores são máquinas da positividade: elas não podem parar para fazer outra coisa ou simplesmente não fazer nada; nós, meros seres humanos, não somos assim. Não fomos projetados para trabalhar e viver dessa forma. Talvez, devêssemos nos atentar ao instruction set dos processadores e verificar a existência do comando no operation, ou seja, até os melhores processadores, feitos para ter o melhor desempenho possível, têm comandos para não fazer absolutamente nada e que, por sinal, são muito utilizados. Durante o livro, o autor designa a sociedade positiva como a “sociedade do desempenho”. Ela ganha este nome pois seu objetivo é a maximização da produção. Os indivíduos que a compõem são chamados de “sujeitos do desempenho”, ou seja, pessoas que trazem essa cultura de produção. Quando finalizei a leitura, fiquei refletindo sobre o significado de tudo isso em minha vida; foi então que percebi o quanto eu trazia, dentro de mim, a cultura do desempenho. Quando jovem, era incentivado a nunca ficar parado. Minha agenda ficava totalmente preenchida até tarde da noite. Dentre as atividades, havia cursos de informática, idiomas – nos quais sempre fui uma negação –, trabalhos voluntários, atividades escolares e exercícios físicos. Além disso, era incentivado a ir bem nos estudos para passar em uma boa universidade, de preferência uma federal. Já com mais idade e finalizando a graduação em engenharia eletrônica, comecei um mestrado, enquanto também trabalhava meio período e fazia o TCC. Como dizia minha mãe, mente vazia é oficina do diabo. No entanto, quão diabólicas são as consequência de se ter a mente constantemente preenchida! Atualmente, a situação parece ter piorado. Os pais querem que seus filhos sejam alfabetizados cada vez mais cedo; além disso, não basta apenas aprender bem o idioma pátrio e saber inglês como na minha época (mesmo eu tendo falhado na parte do inglês), há a necessidade de estudar espanhol, alemão, mandarim (para usar o Android do Xiaomi no original), coreano (se for fã do BTS) e japonês (para ver animes sem legenda). Há também o agravante da tecnologia que já faz parte da vida dos mais novos. Eles estão crescendo sempre conectados e isso é um problema! Estar sempre conectado implica abrir mão daquela negatividade do parar. A máquina humana multitarefas interrompe uma atividade numa falsa negatividade, pois ela para apenas para realizar outra tarefa, sendo isso um processo preemptivo, cíclico e eterno. Talvez você tenha ficado confuso com a minha última afirmação. Na engenharia, preempção é o ato do processador parar uma tarefa, salvar seu contexto e então escalonar a próxima, por isso chamei o processo de preemptivo. Ele também é cíclico, porque as tarefas são sempre chamadas novamente. Uma pessoa que manda mensagens no Whatsapp, vê o Facebook, conversa com a mãe e assiste TV ao mesmo tempo, na verdade, está escalonando continuamente estas quatro tarefas em seu kernel orgânico. Ela vai da tarefa 1 para a 2; da 2 para a 3; da 3 para a 4 e, por fim, da 4 para a 1 novamente; tudo isso para voltar a rotina de escalonamento. Finalmente, é um processo eterno, pois não há fim para o tempo conectado. Ao que parece, o sujeito do desempenho tem surgido cada dia mais cedo. Na minha experiência de vida, me tornei esse sujeito por volta dos 12 anos. Os conhecidos que têm filhos já têm transformado suas crianças por volta dos 10. Daqui alguns anos, os recém-nascidos já não deverão mais ter babás, mas coaches para ensiná-los o caminho onde poderão desempenhar ao máximo seus dons. G. K. Chesterton disse que, um dia, teríamos que demonstrar para o mundo que a grama é verde. De fato, algumas obviedades foram totalmente descartadas, inclusive, até as máquinas positivas pifam quando não têm o descanso da manutenção.
Marco Antônio Chiodi Jr.
Marco Antônio Chiodi Jr.

Marco Antônio Chiodi Jr.

5 min